A artista Vitória Vaz faz a última apresentação da performance urbana “Espaço para Imaginação Política” nesta segunda-feira (30), às 16h, na Praça do Ferreira. A ação, que conta com a colaboração criativa de Eduardo Bruno, visualidade e arquitetura do corpo por Anna Caroline, identidade visual de Waldírio Castro e fotografia de Fernanda Maia, convida os espectadores a refletirem sobre o papel da política em nosso cotidiano através da arte.
Por meio da performance, ela instiga o público a refletir sobre como ser e estar presente nos diferentes campos políticos, indo além das decisões governamentais ou disputas eleitorais. Também teve suas raízes como um exercício criativo ao final da residência artística “Contra Metodologias de Criação em Performance”, facilitada por Eduardo Bruno e Waldírio Castro. A ideia da artista é abordar, junto ao público, temas como justiça, direitos, pertencimento e transformação.
“A performance não pretende ensinar política ou promover ideologias partidárias, mas sim estimular uma reflexão coletiva sobre a política além do convencional. É uma ação provocativa que visa abrir um diálogo no espaço público sobre a essência da política e a importância da imaginação política na sociedade contemporânea”, conclui Vitória.
Este projeto é uma realização da Plataforma Imaginários e conta com o apoio da Secretaria da Cultura de Fortaleza, da Lei Paulo Gustavo e do Ministério da Cultura do Brasil.
Sobre a artista
Vitória Vaz é performer, arte-educadora e mãe. Atualmente, é mestranda em artes (IFCE), onde dedica-se à investigação da performance em espaços de educação formais e não formais como forma de romper com o papel cristalizado do professor de arte em instituições de ensino. Também se interessa pela videoperformance, videoarte e videopoesia, trazendo uma perspectiva da cena para o vídeo. Participou da 3° edição do PRIS (Programa de Residências e Intercâmbios do Porto Dragão do Mar e Plataforma Imaginários), tendo desenvolvido uma pesquisa sobre a professora-performer, pensando a performance como um instrumento contrahegemônico de troca de conhecimento e formulação de saberes a partir da experiência vivida e compartilhada.