Uso do ar-condicionado: como economizar combustível sem abrir mão do conforto.

O ar-condicionado é um aliado indispensável para o conforto durante as viagens, especialmente em regiões de clima quente. No entanto, seu uso pode impactar o consumo de combustível, exigindo atenção e práticas que minimizem os custos sem comprometer a comodidade. Antonio José Costa, assessor de assuntos econômicos do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE), explica que o impacto no consumo depende de fatores como a potência do motor, a velocidade do veículo e a intensidade do equipamento.

“O uso do ar-condicionado aumenta o esforço do motor, especialmente em velocidades mais baixas ou em situações de trânsito intenso. Contudo, em rodovias, seu impacto tende a ser menor, já que a resistência aerodinâmica é reduzida com as janelas fechadas”, detalha.

Para equilibrar conforto e economia, o especialista sugere algumas medidas práticas. “Antes de ligar o ar-condicionado, é recomendado ventilar o carro abrindo as janelas por alguns minutos, permitindo a troca de ar e reduzindo o esforço inicial do equipamento. Além disso, manter o sistema de ar-condicionado em bom estado, realizando limpezas e revisões periódicas, contribui para o funcionamento eficiente e reduz o impacto no consumo de combustível”, destaca.

Outra dica importante é ajustar a temperatura de forma moderada. “Evitar configurações extremas, como muito frio, ajuda a diminuir o consumo, já que o compressor do ar-condicionado trabalha menos”, explica Antonio José.

O especialista também lembra que o uso do ar-condicionado deve ser pensado de forma estratégica. “Em rodovias, por exemplo, manter as janelas fechadas e utilizar o ar é mais eficiente, pois reduz a resistência do ar e compensa o gasto adicional de combustível. Já em trajetos curtos e urbanos, optar por ventilar o carro naturalmente pode ser uma alternativa econômica”, ressalta.

“Ao adotar essas práticas, é possível manter o conforto térmico durante as viagens sem elevar significativamente os custos de abastecimento, promovendo um uso consciente e eficiente do veículo”, conclui.