O dia 7 de maio é o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose.

 

Silenciosa e dolorosa, a endometriose é uma doença que atinge uma a cada dez mulheres em seu período fértil. A condição ainda é um tabu, mas vem sendo desconstruída à medida que datas, como a reservada para o dia 7 de maio, visa a conscientização sobre a condição.

 

De acordo com o médico ginecologista especialista em reprodução humana, Marcelo Cavalcante, a endometriose não tem cura, mas os tratamentos podem ser uma alternativa certa. Geralmente a endometriose se apresenta como uma dor intensa durante as menstruações e que vai piorando ao longo do tempo. O tratamento para a endometriose deve ser individualizado, baseado na queixa da paciente. As duas principais formas de tratamento são a hormonal e a cirúrgica. Outras terapias associadas, como a dieta balanceada, atividade física e mudanças no estilo de vida, também contribuem para o controle da doença

 

Infertilidade

Afetando diretamente o sistema reprodutor feminino, a endometriose pode ter sequelas profundas e deixar até 30% das mulheres inférteis.

 

“É importante que cada paciente seja consultado de uma forma meticulosa e direcionada para um tratamento de acordo com a queixa principal. Além disso, se consultar com um médico especialista em fertilidade para o planejamento da maternidade, pode dar um conforto para essa mulher que possui o desejo de ser uma tentante no futuro”, explica o especialista.

 

Sobre o Dr. Marcelo Cavalcante

Médico ginecologista especialista em reprodução humana,  graduado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com residência médica na Universidade de Campinas e especialização em Imunologia da Reprodução na Rosalind Franklin University, em Chicago (EUA). Possui doutorado em Ciências Médicas pela UFC e pós-doutorado na University of Central Florida, de Orlando (EUA). Atualmente é sócio da clínica Conceptus, que atua no estado há 26 anos. É, ainda, Professor Adjunto da Universidade de Fortaleza e recentemente assumiu a direção científica da Rede Geare, maior cadeia de reprodução assistida do Norte e Nordeste. Foi classificado no ranking internacional AD Scientific Index 2023 entre os 10 mil melhores cientistas da América Latina.