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Foi na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal que o agricultor Antônio Barbosa, de 56 anos, recebeu as orientações da terapeuta, Viviane Coutinho, sobre os cuidados com a filha recém-nascida. Foi nessa oportunidade que ele segurou, pela primeira vez, a bebê nos braços, nascida no último mês de setembro e internada na unidade Neonatal.
Para ele, que faz visitas sempre que pode, o sentimento é de uma nova experiência. “Foi a primeira vez que a peguei nos braços. Senti ainda a temperatura da incubadora onde ela fica e conheci algumas formas de cuidar dela quando for para casa”, conta.
A terapeuta ocupacional Viviane Coutinho explica que o trabalho do TO envolve não somente as ações com os bebês, mas também com os pais. Desde o relaxamento das mães, para que possam estar bem para amamentar, até as sensações com os bebês, como o uso da música e de técnicas para acalmar.
“O trabalho na sala de amamentação foi verificar a importância do acolhimento, no qual a mãe começa a diminuir os fatores estressores que vem da hospitalização. Um dos recursos utilizados é a música. A lactação aumenta e a mãe, principalmente a de primeira viagem, começa a entender a importância do seu papel”, explica Viviane.
A profissional utiliza uma bonequinha para explicar alguns cuidados básicos como o banho, o posicionamento no leito, o posicionamento na amamentação, a ambiência em casa, para as mães poderem dar continuidade nos cuidados aprendidos no hospital.
“Um dos nossos papéis também é trabalhar o fortalecimento de vínculos entre pais e filhos. Ao colocar um filho nos braços do pai ou da mãe, isso estimula o sensorial do bebê. A audição, o olhar e a calma, ajudam inclusive na melhora desse pequeno paciente”, destaca Coutinho.
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