Apesar de a ansiedade ser um sentimento normal em alguns momentos da vida, o excesso e a frequência desse comportamento podem ser sinais de um transtorno de ordem mental que precisa ser acompanhado e tratado corretamente. No entanto, o que nem todo mundo sabe é que, além do estresse do dia a dia, há outro fator importante que pode influenciar no aumento da ansiedade: a alimentação.
“Transtornos de ordem psicológica podem ser afetados pela alimentação porque os alimentos podem auxiliar na diminuição ou aumento na produção de substâncias como o selênio, o potássio e o zinco, que influenciam no funcionamento do organismo e na sensação de bem estar. Por isso, uma alimentação equilibrada com a presença desses nutrientes é muito importante – e sempre deve ser feita com a orientação de um profissional capacitado”, explica a nutricionista Ronalda Ferreira, consultora do Supermercado Guará.
Entre os alimentos que podem auxiliar na diminuição da ansiedade estão as frutas, especialmente as vermelhas e as cítricas, como laranja e limão, que são antioxidantes e reduzem o cortisol, e a banana. “A banana é rica em potássio e triptofano, que ajudam na produção de seretonina, substância responsável pela sensação de felicidade, cuja ausência é uma das características da depressão”, completa Ronalda Ferreira.
Alimentos que possuem vitamina D, como ovos, peixes e cogumelos, também auxiliam na produção de seretonina – além, é claro, da exposição solar por pelo menos 15 minutos por dia, conforme recomendação médica. “Outra questão importante que influi na produção de seretonina é a qualidade do sono, que pode ser melhorada com a inserção de grãos ricos em zinco como soja, castanha e sementes de abóbora na dieta”, explica a nutricionista.
Para substituir calmantes sintéticos, chás de plantas como camomila, melissa, erva cidreira e o suco do maracujá, também são bons aliados na diminuição da sensação de ansiedade. “Além disso, é imprescindível reduzir a ingestão de produtos como café, refrigerantes, energéticos e bebidas alcoólicas, que podem estimular o corpo além de provocar problemas gastrointestinais, como a gastrite”, alerta Ronalda.