A discussão sobre o transplante de órgão sempre esteve bastante em pauta, principalmente quando algum famoso entra na fila de adoção. E um dado chamou atenção: os negros entre 24 e 34 anos são as pessoas que mais doam órgão no Brasil porque eles são as maiores vítimas fatais.

Como 20 de novembro é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra, a Central Única das Favelas (Cufa), aproveitou a data para criar uma campanha bastante forte, mostrando como a desigualdade entre classes sociais terminam afetando a expectativa de vida entre brancos e pretos. Enquanto brancos vivem em média 73 anos, os negros vivem 67 anos.

A campanha assinada pela Bolero Comunicação e produzida pela TerraVista traz uma mensagem impactante e irá ao ar a partir desta segunda-feira, nos canais abertos de TV. Também estará disponível nas redes sociais da Cufa.

“A morte de negros e negras precisa parar de ser apenas estatística. Temos que olhar para isso e adotar medidas urgentes e necessárias para que a cor da pele não defina quem vive e quem morre”, destaca Piqqueno, presidente da Cufa Ceará.

Sobre a Cufa
Presente há mais de 20 anos nas favelas brasileiras, a Central Única das Favelas (Cufa) promove atividades nas áreas de educação, lazer, esportes, cultura e cidadania, utilizando ferramentas como grafite, DJ, break, rap, audiovisual, basquete de rua, literatura, entre outros. Além disso, promove, produz, distribui e veicula a cultura hip hop por meio de publicações, discos, vídeos, programas de rádio, shows, concursos, festivais de música, cinema, oficinas de arte, exposições, debates e seminários, promovendo a integração e inclusão social.

Entre os principais projetos da instituição destacam-se o Hutúz Rap Festival, maior evento de hip-hop da América Latina; a LIBRA, a Liga Internacional de Basquete de Rua; a Taça das Favelas, maior campeonato de futebol entre favelas do mundo; e o projeto Mães da Favela, que fornece atualmente cestas básicas e vale-gás para as chefes de família.