As possibilidades de manter um ritmo de estudo para além das salas de aula são inúmeras.
A aprendizagem ao longo da vida assegura um estímulo contínuo e dinâmico para o processo educacional. Diante do mundo cada vez mais digital, as oportunidades de estudo expandiram-se para além das salas de aula tradicionais, oferecendo uma variedade de opções para os aprendizes.
Na contemporaneidade, as ferramentas tecnológicas têm desencadeado uma transformação profunda nas práticas educacionais. Um número crescente de pessoas dedica tempo e esforço para manter a continuidade de seus estudos, aproveitando as inúmeras facilidades e técnicas de aprendizagem disponíveis. Esse fenômeno pode ser compreendido através do conceito de “lifelong learning”, que se traduz como aprendizado ao longo da vida. A ideia é focar em abordagens educacionais que ultrapassem as barreiras físicas ou digitais, incentivando os alunos a perceberem oportunidades de aprendizado constante, adaptadas ao seu próprio ritmo.
Seja na infância, adolescência, idade adulta ou terceira idade, o objetivo do lifelong learning é proporcionar que mais pessoas adquiram conhecimentos dentro de suas áreas de interesse, desenvolvendo novas habilidades em diversos setores profissionais. Além dos benefícios cognitivos resultantes dos estímulos cerebrais proporcionados pelo ato de estudar, em um mercado de trabalho competitivo, é essencial buscar oportunidades de especialização para enriquecer o currículo e se destacar. Isso significa que, mesmo após obter um diploma, a busca pelo conhecimento deve continuar como uma prioridade, visando aprimoramentos fundamentais.
Carol Floriano, professora da Pós-Graduação em Enfermagem da Wyden, destaca que existem diversas maneiras de continuar os estudos, como participar de cursos online, conferências, palestras, oficinas e outros eventos que criem ambientes propícios para a aprendizagem. Além disso, é crucial manter um alto nível de proatividade, buscar novas leituras e sair da zona de conforto para estimular constantemente o cérebro. Essa abordagem não apenas promove o desenvolvimento intelectual, mas também fortalece as habilidades sociais e promove interações mais frutíferas.
Quanto à importância dessa prática de aprendizado contínuo, a professora Carol observa que na área da Enfermagem, por exemplo, a atualização constante é fundamental. “O enfermeiro se forma com um currículo generalista, por isso aperfeiçoar uma técnica específica pode ser um diferencial no mercado de trabalho, especialmente em termos de remuneração”, ressalta ela. Carol ainda acrescenta que “quanto mais especializado for o serviço, melhor. Além disso, estamos observando um movimento significativo de enfermeiros empreendedores. O estudo abre portas para todas essas oportunidades”.
Manter uma rotina de estudos e participar de programas de capacitação é essencial em todas as profissões, preparando os profissionais para os desafios do mercado de trabalho, incentivando a arte do ensino e mantendo áreas significativas do cérebro ativas e engajadas.
“Hoje só não se aprimora quem realmente não quer. Existem no mercado diversas formas: aquela que vai caber em todos os bolsos, inclusive as plataformas que disponibilizam conteúdo gratuito, outras para quem tem pouco tempo disponível para estudar ou, ainda, para aqueles que têm pressa. É imprescindível sair da inércia e criar um ciclo virtuoso de estudo”, destaca o coordenador da pós-graduação da Wyden, Marcos Lima.
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