Apesar dos avanços na medicina, a hanseníase continua sendo um problema de saúde pública, acometendo principalmente populações mais vulneráveis. A campanha Janeiro Roxo é voltada para conscientização sobre a doença e combate ao estigma associado a ela.

De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hanseníase divulgado ano passado, foram registrados em todo o mundo 174.087 casos novos da doença, o que corresponde a uma taxa de detecção superior a 20 casos a cada 1 milhão de habitantes. O Brasil permanece em 2º lugar no ranking de novos casos.

A dermatologista da Rede Oto, Dra Luíza Riotinto explica que a hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo bacilo de Hansen, que acomete a pele, os nervos periféricos e, em casos mais avançados, outros órgãos. Uma das principais características da doença são as manchas na pele, com perda ou diminuição da sensibilidade.

“A hanseníase é curável e, se diagnosticada precocemente, não causa deformidades. O tratamento é feito com poliquimioterapia, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, quando iniciado nas fases iniciais da doença, garante a cura e evita sequelas”, afirma Luíza Riotinto.

“É importante destacar que a hanseníase pode ser contagiosa em alguns casos, sendo transmitida por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro e em contatos próximos e frequentes com doentes, que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença”, reforça a especialista.

O preconceito e a discriminação são os maiores desafios no combate à hanseníase. Muitas pessoas com essa condição sofrem isolamento social e perdem seus empregos por causa do estigma. A profissional enfatiza a importância de buscar informações corretas sobre a hanseníase e de procurar atendimento médico ao perceber qualquer sinal da doença. “É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas e procure um serviço de saúde para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais rápido possível”, conclui.

Sobre a Rede Oto

A Rede Oto, reconhecida por sua qualidade, tecnologia de ponta e atendimento humanizado, é a maior rede de hospitais particulares do Ceará, composta pelo Oto Aldeota (antigo Hospital Otoclínica), Oto Meireles (antigo Hospital Gastroclínica) e Oto Santos Dumont (antigo Hospital São Mateus), além de unidades de saúde, laboratórios, núcleos de vacinação e centros completos de diagnóstico por imagem.

A Rede integra a Kora Saúde, um dos maiores grupos hospitalares do país com 17 hospitais, sendo sete no Espírito Santo, três no Ceará, dois no Tocantins, estando presente também  no Mato Grosso, Distrito Federal e em Goiás. O grupo conta com uma equipe médica altamente qualificada e experiente, que utiliza os mais modernos recursos para oferecer aos seus pacientes o melhor tratamento possível e está sempre em busca de inovações, que contribuam para o aprimoramento dos seus serviços e promoção da saúde e bem-estar dos seus pacientes.