A recuperação judicial, mecanismo legal que permite a empresas em dificuldades financeiras renegociarem dívidas e reestruturar seus negócios, tem se mostrado um instrumento fundamental para a preservação de empregos no atual cenário econômico. Ao evitar a falência, empresas em recuperação podem continuar operando, gerando renda e mantendo seus colaboradores.
Entretanto, mesmo com esse recurso, algumas empresas ainda precisam realizar cortes significativos. Por exemplo, nas Lojas Americanas, 1.400 trabalhadores foram demitidos em julho, 1.131 entre agosto e setembro, e no final do ano, entre novembro e dezembro de 2023, a empresa desligou 5.526 colaboradores. A Polishop também precisou fechar diversas lojas da rede, resultando na demissão de quase 2 mil funcionários.
Segundo pesquisa da Serasa Experian, nos primeiros cinco meses de 2024, os pedidos de recuperação judicial subiram 66% em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com dados da [instituição responsável pelos dados], o número de empresas que ingressaram com pedidos de recuperação judicial no Brasil aumentou [percentual] nos últimos [período]. Apesar do cenário desafiador, a recuperação judicial tem se mostrado uma ferramenta eficaz para evitar a perda de milhares de empregos e contribuir para a estabilidade do mercado de trabalho.
Rafael Abreu, sócio da Almeida Abreu Advocacia, destaca a importância da recuperação judicial para a economia: “A recuperação judicial é um mecanismo fundamental para a manutenção da atividade econômica e da geração de empregos. Ao permitir que as empresas se reorganizem financeiramente, evitamos um efeito dominó que poderia impactar toda a cadeia produtiva e prejudicar ainda mais a economia.”