Quedas na terceira idade são acidentes comuns, mas que exigem bastante cuidados. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, idosos com 80 anos ou mais, têm 40% de chances de sofrerem quedas todos os anos. Dos que moram em instituições de longa permanência, asilos ou casas de repouso, a frequência pode ser ainda maior, de 50%. Em junho, mais precisamente no dia 24, o calendário brasileiro celebra o Dia Nacional de Prevenção à Queda de Idosos e a fisioterapeuta Thais Teles, coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Fametro (Unifametro), lista cuidados para evitar quedas.
De acordo com a profissional, os acidentes são mais comuns a partir dos 60 anos de idade pelo processo natural de envelhecimento com o enfraquecimento gradativo dos músculos. “A partir dos 30 anos de idade começamos a perder massa muscular e passamos por um processo de atrofiamento dos músculos. Isso é ainda mais visível e acentuado a partir dos 60 anos. Numa situação de tropeço, os idosos estão mais propensos a cair porque o músculo – aliado às alterações do sistema neurológico, já perdeu a capacidade de resposta reflexa de contração”, explica Thais.
Entre os idosos, as quedas podem acarretar, facilmente, fraturas no punho, costelas e fêmur, além de possíveis traumatismos. Para evitá-las em casa, a fisioterapeuta indica um planejamento ambiental, retirar tapetes e objetos da residência que atrapalham o deslocamento do idoso e aumentam o risco de quedas.
“É igualmente importante estimular a movimentação do corpo da pessoa idosa, trabalhar uma fisioterapia de reabilitação ou, se o idoso for mais ativo, a prática de atividades físicas. O uso de calçados mais adequados e até a utilização de dispositivos de auxílio à marcha como bengalas, dependendo do processo de envelhecimento do idoso, também são opções”, indica a fisioterapeuta.
Além dos danos físicos, a queda pode provocar danos psicológicos prejudiciais à reabilitação do idoso. Sobre esse processo, Thais afirma que pode ser lento por conta da sensibilização da resposta motora, causada pelo medo de cair novamente ou até por um quadro depressivo desenvolvido após o acidente. “A fisioterapia, nesse contexto, é extremamente importante na reabilitação motora, da marcha, do equilíbrio e da coordenação”, enfatizou.
Sobre o curso de Fisioterapia da Unifametro
Com nota 5 na avaliação do MEC (nota máxima), o curso de Fisioterapia da Unifametro conta com uma estrutura completa e docentes qualificados com atuação no mercado. A graduação objetiva formar bacharéis com competências e habilidades para atenção à saúde funcional em Fisioterapia, além de tomada de decisões, administração e gerenciamento, liderança, comunicação e educação permanente, desenvolvendo ações de promoção à saúde e prevenção de doenças; proteção, cura e reabilitação de indivíduos. Com duração de 10 semestres, o curso é ofertado nos campi de Fortaleza, Cascavel e Maracanaú, nas modalidades presencial e semipresencial, e nos turnos manhã e noite.