Iniciativas garantem atendimento integral às pacientes, priorizando cuidado multidisciplinar e suporte emocional.
Os Hospitais Maternidade Paulino Werneck e da Mulher Mariska Ribeiro, ambos localizados no Rio de Janeiro, são referências no acolhimento humanizado às mulheres em suas diversas demandas de saúde.
As unidades desenvolvem iniciativas que garantem um atendimento integral, respeitoso e sensível, priorizando não apenas o aspecto clínico, mas também o emocional e social de cada paciente. Para atingir esse objetivo, profissionais de diversas áreas trabalham de forma multidisciplinar para oferecer suporte adequado às gestantes, puérperas, mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência.
A psicóloga Juliana Ferreira, que atua no Paulino Werneck, destaca que a atuação das equipes visa garantir o conforto e a segurança das pacientes desde o primeiro contato. “Queremos que cada mulher se sinta acolhida e compreendida em suas necessidades”, frisa.
A visita da “Cegonha Carioca” é um dos principais projetos, permitindo que a gestante conheça a maternidade de referência antes do parto, esclarecendo dúvidas com profissionais da equipe e reduzindo a ansiedade.
A psicóloga explica que a unidade segue os princípios do Cuidado Amigo da Mulher (CAM), garantindo a presença de um acompanhante escolhido pela parturiente, a oferta de alimentos leves e hídricos durante o trabalho de parto e incentivando a mobilidade e liberdade de posição da gestante, salvo restrições médicas.
O hospital também disponibiliza métodos não farmacológicos para alívio da dor, como massagem, compressas e banho morno, além de manter um ambiente tranquilo e privativo.
Já no âmbito psicológico, a especialista destaca que a escuta ativa e acolhedora é essencial para compreender as emoções das pacientes, fortalecendo sua trajetória até o parto. “Cada mulher tem sua história e seus medos. Nosso papel é proporcionar um espaço seguro para que elas possam expressar seus sentimentos sem julgamentos”, explica Juliana.
Dentro desse contexto, alguns grupos de pacientes podem apresentar demandas diferentes, que requerem atenção especial das equipes. É o caso do atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade, como adolescentes e gestantes de alto risco, cujo atendimento inclui suporte especializado durante internações prolongadas, além do apoio aos seus familiares.
Casos de perda gestacional também são situações tratadas com extrema sensibilidade. Segundo Juliana, essas pacientes são destinadas a enfermarias separadas para garantir privacidade e respeitar o momento de luto. “Esse é um momento profundamente delicado, e nosso dever é oferecer um ambiente que respeite o tempo e a dor de cada mulher”, enfatiza a psicóloga.
Além disso, o hospital realiza avaliações psicológicas das puérperas, identificando sinais de depressão pós-parto e ansiedade, além de articular com a rede de atenção básica para garantir acompanhamento em longo prazo.
Para a coordenadora do Serviço Social do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, Monique Ribeiro, essas estratégias de humanização do atendimento devem ser uma prioridade e são fundamentais para um atendimento bem-sucedido. “Cada mulher precisa sentir que será tratada com respeito e dignidade em uma unidade de saúde”, destaca.
Segundo ela, a classificação de risco é um dos momentos-chave do acolhimento, onde cada mulher é atendida de forma individualizada por uma enfermeira preparada para escutá-la e encaminhá-la ao atendimento médico. Assim como ocorre no Paulino Werneck, o Mariska Ribeiro também assegura o direito da paciente a um acompanhante de sua escolha em qualquer momento do atendimento.
Assim como acontece no Paulino Werneck, o Hospital Mariska se destaca pelo atendimento especializado a vítimas de violência, garantindo suporte social, psicológico e médico. “Trabalhamos com uma rede de proteção social para que essas mulheres tenham a assistência necessária, desde o acolhimento inicial até os encaminhamentos necessários”, explica Monique.
O hospital conta, ainda, com um espaço de suporte e apoio localizado no Bangu Shopping chamado Sala Lilás, um local reservado para acolher mulheres em situação de violência, e organiza palestras e rodas de conversa sobre empoderamento e direitos femininos. Além disso, a equipe multidisciplinar busca sempre personalizar o atendimento, compreendendo as necessidades individuais de cada paciente.
Outro diferencial é a separação de enfermarias para diferentes públicos, incluindo espaços exclusivos para mulheres que passaram por perda gestacional e para aquelas cujos bebês estão internados na UTI neonatal.
“A sensibilidade nesse momento é essencial. Queremos garantir que cada paciente receba o suporte adequado sem que sua dor seja potencializada por situações alheias”, destaca a especialista.
A unidade também foca na educação em saúde, realizando rodas de conversa sobre amamentação, puerpério e prevenção de doenças, garantindo que as pacientes saiam da unidade com mais informação sobre seus direitos e cuidados.
“Informação é poder, e nosso papel é garantir que essas mulheres saiam daqui mais preparadas e seguras para enfrentar essa nova fase da vida”, finaliza Monique.
O impacto do acolhimento na saúde das mulheres
O atendimento humanizado e qualificado prestado pelos Hospitais Maternidade Paulino Werneck e da Mulher Mariska Ribeiro impacta diretamente a saúde e bem-estar das pacientes. O acolhimento respeitoso e sensível reduz a ansiedade, fortalece vínculos e contribui para um parto mais seguro e uma recuperação mais saudável.
“Nosso compromisso vai além do atendimento hospitalar. Queremos que cada mulher que passe por nossas unidades receba o cuidado que merece, tanto no aspecto clínico quanto no emocional”, reforça a assistente social do Mariska Ribeiro.
O compromisso dessas unidades integra a rede de apoio social e garante que cada mulher tenha acesso não apenas ao cuidado médico, mas também ao suporte necessário para viver com dignidade e segurança.
Sobre o Hospital Maternidade Paulino Werneck
O Hospital Maternidade Paulino Werneck, localizado na Ilha do Governador do Rio de Janeiro, é um complexo neonatal gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Sobre o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro
O Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, localizado na zona Oeste do Rio de Janeiro, é um complexo neonatal gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Itu, Santos, São Roque, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.
A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
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