Nos últimos anos, a harmonização facial emergiu como uma tendência entre aqueles que buscam aprimorar a estética do rosto de maneira minimamente invasiva.
Segundo a dentista e especialista Eduarda Diógenes, com o aumento da popularidade desse procedimento, surgiram diversos mitos que podem gerar confusão e insegurança nos pacientes.
Para esclarecer essa temática, a profissional ofereceu um leque lendas que estão rodeando o assunto.
Para começar, é preciso enfatizar que “todos ficam com a mesma aparência” é, de longe, um dos piores mitos. “Uma das crenças mais comuns é a de que a harmonização facial padroniza os rostos. Na realidade, cada procedimento é meticulosamente personalizado”, começou.
“Os tratamentos são adaptados às características individuais de cada paciente, visando realçar traços já existentes e respeitar a simetria do rosto”, afirma a doutora. O objetivo é proporcionar uma aparência única, valorizando a beleza natural de cada um.
Além disso, também o mito de que “harmonização facial é irreversível”.
“Outro engano frequente é a ideia de que os resultados são permanentes. A maioria dos procedimentos utiliza produtos como o ácido hialurônico, que é absorvível pelo organismo”, detalhou.
Isso significa que os efeitos não são definitivos e podem ser ajustados. Além disso, caso o paciente não se sinta satisfeito, existem substâncias que podem dissolver o ácido, proporcionando uma maior flexibilidade nas intervenções.
Também tem o mito de “é a mesma coisa que cirurgia plástica”. “Embora ambas visem resultados estéticos, a harmonização facial é um conjunto de técnicas minimamente invasivas, ao contrário da cirurgia plástica, que envolve cortes e recuperação prolongada”, completou.
“Os procedimentos, como a aplicação de toxina botulínica (botox) e preenchedores, são realizados de forma menos invasiva, permitindo uma recuperação rápida e menos dolorosa”, enfatizou.
Também tem o mito de que “só pessoas mais velhas buscam harmonização facial”. “A harmonização facial não é exclusividade de um público mais velho. Jovens também recorrem a esses procedimentos para melhorar traços como o contorno da mandíbula ou o preenchimento labial”, defendeu a doutora.
Outro mito é o de que “resultados são instantâneos”. Enquanto alguns procedimentos, como o botox, mostram resultados em poucos dias, outros podem levar semanas para apresentar o efeito final. Segundo a profissional, é normal que o resultado completo da harmonização facial apareça após a redução de inchaços e outros efeitos transitórios, ressaltando a importância da paciência e do acompanhamento profissional.
“Harmonização facial dói muito” é outro que a doutora escuta com grande frequência. Com a utilização de anestesia tópica ou local, a maioria dos procedimentos é bastante confortável. “Profissionais qualificados sabem como minimizar qualquer desconforto, tornando a experiência mais tranquila para os pacientes”, seguiu.
Outro que a doutora escuta, acompanhado de muito preconceito, é que o procedimento é extremamente perigoso. Quando realizada por profissionais experientes e qualificados, a harmonização facial é segura. “A escolha de um especialista é fundamental para garantir a aplicação das técnicas corretas e dos materiais adequados. Uma avaliação detalhada e uma discussão clara sobre expectativas são essenciais antes de iniciar qualquer tratamento”, explicou.
Por fim, um dos mais ditos é o de que “envelhece com o tempo”. Ao contrário do que muitos pensam, “a harmonização facial é usada para combater os sinais do envelhecimento, suavizando rugas e restaurando volumes perdidos”. Com manutenções periódicas, é possível manter uma aparência rejuvenescida e natural ao longo dos anos.

“Diante de tantas informações disponíveis, é fácil confundir o que é mito e o que é verdade sobre a harmonização facial”, lamentou a Dra. Eduarda Diógenes. Para ela, a melhor forma de garantir resultados satisfatórios e seguros é consultar profissionais especializados. “Dito isso, com a orientação adequada, é possível encontrar o procedimento ideal para cada caso, assegurando um resultado harmonioso e natural”, finalizou.