“A cerveja é produzida naturalmente e sem conservantes ou aditivos, ao contrário de outras bebidas como refrigerantes e alguns sucos industrializados. Possui um teor alcoólico menor comparado com alguns drinks ou destilados e em sua composição encontramos substâncias como leveduras, que estão relacionadas à absorção de nutrientes e à saúde intestinal. Vale destacar que os benefícios estão diretamente ligados ao consumo moderado”, ressalta o nutricionista.
Lemos também destaca que é importante se ater em não exagerar no consumo da bebida. “Um ponto importante a ser avaliado é que a apreciação da cerveja está frequentemente associada a exageros, tanto no volume quanto nos acompanhamentos. Estes acompanhamentos, muitas vezes presentes nas mesas dos brasileiros, são preparações com alta densidade energética e aperitivos ricos em gorduras e sódio, o que, de forma crônica, está relacionado a condições clínicas como sobrepeso e obesidade, além do surgimento de doenças como hipertensão e dislipidemia”, explica o docente da Wyden, que finaliza enfatizando a consciência de consumir com segurança e responsabilidade, observando possíveis problemas com o alcoolismo.
“O consumo de bebidas alcoólicas é um sério problema de saúde pública que tem aumentado progressivamente. Com isso, não podemos deixar de considerar os efeitos prejudiciais do álcool no nosso corpo, que pode afetar quase todos os órgãos e sistemas, sendo um dos principais causadores de doenças gástricas e hepáticas. Esses malefícios ressaltam a importância da moderação e do consumo responsável, não apenas da cerveja, mas de todas as bebidas alcoólicas, para preservar a saúde e o bem-estar de forma geral”, conclui.
