A folia já começou na Casa de Cuidados do Ceará (CCC), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Com a presença da banda Sambakura, que tocou músicas de sucesso do período carnavalesco, a tarde da última terça-feira (25) foi de muita animação para pacientes, cuidadores e trabalhadores.

Segundo a coordenadora de terapia multidisciplinar da CCC, Aryadne Marques, ações do tipo colaboram para um tratamento mais humanizado e trazem benefícios para a saúde dos pacientes.
“Promover ações como a celebração do carnaval é uma iniciativa que faz parte de uma abordagem terapêutica, que valoriza a humanização do cuidado, bem-estar emocional e promove a socialização dos pacientes. Celebrar essas datas comemorativas também pode proporcionar momentos de alegria e resgate de memórias positivas, que são elementos essenciais para a saúde mental e emocional, tornando a recuperação dos pacientes mais significativa e prazerosa”, explica.

Foram esses sentimentos que predominaram para a cuidadora Efigênia Pereira de Souza, 54. Ela chegou há apenas dois dias na Casa para cuidar de uma paciente e destacou o acolhimento do espaço. “A banda promoveu uma boa animação para esse período, afinal Carnaval é alegria. Só tenho a agradecer pela acolhida, minha paciente não queria vir, achava que iria sentir muito calor, mas durante a apresentação ela comentou que estava amando. Então, isso é muito gratificante”, comenta.

Segundo o proprietário e músico da banda Sambakura, Jarson Lima Bezerra, a música é uma forma de terapia e também ajuda a curar. “É uma satisfação fazer esse trabalho beneficente, promovendo um momento especial para essas pessoas. É o samba cura, você está doente e vai para o samba que o samba cura”, brinca o músico, fazendo alusão ao nome da banda.

Sobre a Casa de Cuidados do Ceará
A Casa de Cuidados do Ceará oferece reabilitação humanizada e multidisciplinar aos residentes do Estado em recuperação após alta hospitalar por diagnósticos diversos. O objetivo do equipamento acompanha uma tendência mundial para a desospitalização precoce a fim de evitar a lotação em unidades hospitalares de emergência e, assim, liberar leitos para pacientes em tratamento agudo.

A diminuição do tempo de permanência no ambiente hospitalar reduz, ainda, chances de complicações e proporciona um tratamento mais adequado, respeitando protocolos de segurança.

O complexo, com 130 leitos, possui equipes multidisciplinares compostas por médicos(as), enfermeiros(as), fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos(as), terapeuta ocupacional, nutricionistas e psicólogos(as). Os profissionais seguem um Plano Terapêutico Individual com foco na qualidade de vida e na reintegração social dos usuários.