Com inspiração na Lei Maria da Penha, a montagem busca dialogar com as pessoas, para além da atuação em cenário artístico, numa abordagem que aproxima artistas e público.

A CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, de 2 a 4 de agosto, o espetáculo de dança Penha – um ensaio sobre violência doméstica. Em cena, cinco intérpretes-bailarinos do coletivo Flores, apresentam coreograficamente a temática da violência contra a mulher, tendo como inspiração a Lei Maria da Penha. Após cada apresentação será aberto um espaço de debate com a criadora da obra e os intérpretes-bailarinos. Haverá intérpretes de Libras nas três sessões. Os ingressos para a temporada estarão à venda a partir do dia 26 de julho na bilheteria do local. O espetáculo conta com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

Com concepção e direção geral de Tais Vieira, o espetáculo se dá a partir da dança experimental, em narrativa não linear, que alcança a todos por ser roteirizada como conversa coreográfica. As movimentações são construídas entre leituras dramáticas e cenas compostas por gestuais, na medida em que as relações de vida real se revelam pelos intérpretes. A construção de movimentação, cenário, figurino, iluminação e trilha sonora são criações que envolvem todos os integrantes do Coletivo Flores.

O grupo é reconhecido pela sua linguagem cênica própria, orientada pelas danças urbanas, em contato com diferentes estéticas do mover-se. Suas obras se dão com narrativas coreográficas alicerçadas por importantes temas sociais. O espetáculo busca dialogar com as pessoas, para além da atuação em cenário artístico, numa abordagem que aproxima artistas e público, pela identificação e impacto, tornando a todos parte da obra apresentada pelo Flores.

Com ampla trajetória de prêmios e circulações nacionais e internacionais, o Coletivo Flores tem como sua grande marca artística a abordagem expressiva e forte da violência, tema que torna seus espetáculos obras sempre de grande impacto. É central no trabalho do grupo entender a dança como uma importante ferramenta para estimular discussões políticas e sociais, trazer à tona a novos olhares mais próximos, sensíveis e profundos sobre as questões que envolvem a violência.

Após cada sessão do espetáculo será aberto um espaço de debate com a criadora da obra e os intérpretes-bailarinos: Daniele Morethe, Josiane Sueiros, Lorena Bittencourt, Rafael de Souza e Renato Mota. O objetivo é propor ao público uma reflexão, suscitando um diálogo sobre as sensações causadas pela obra assistida. Todos estarão disponíveis para conversar abertamente com o público sobre o processo de criação, suas pesquisas, laboratórios e vivências acerca dos temas, além de abrir espaço para quem se interessar por colocações e observações sobre o que foi apresentado.

Oficinas Gratuitas e Debates

Além das apresentações do espetáculo, o Coletivo Flores realiza, durante a temporada na CAIXA Cultural Fortaleza, duas atividades formativas gratuitas, ambas seguidas de debate. No sábado (3), às 10h, Renato Mota ministra a oficina “Consciência Corporal”, destinada a criança, adolescente, adulto, idosos, pessoas com e sem deficiência, profissionais da Dança, do Teatro ou de qualquer outra modalidade. O objetivo é a Experimentação do Corpo como Ferramenta de Expressão para além do fazer artístico, introduzindo a linguagem corporal, desenvolvida dentro das áreas da Dança e do Teatro, como forma de autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades individuais. Em seguida, Dilma Negreiros, diretora de produção do Coletivo Flores, conduz o debate sobre “Violência Doméstica e Mulheres com Deficiência”.

No domingo (4), também às 10h, a atividade será “Preparação Física com Dança”, ministrada por Rafael de Souza. A oficina oferece a possibilidade de vivência sobre a preparação física com a Dança e o quanto ela melhora a disposição para as atividades, podendo proporcionar ao indivíduo que a pratica o desenvolvimento da força muscular, agilidade, resistência e velocidade, através dos movimentos realizados pela atividade. Na sequência, o Coletivo Flores participará do debate sobre “O Corpo Feminino nas Danças Urbanas”.

As atividades formativas vão acontecer no Espaço Gente Arteira, do equipamento. As inscrições para as oficinas podem ser feitas no site da CAIXA Cultural. Havendo inscrições de pessoas surdas, as atividades contarão com intérpretes de Libras. Vagas limitadas a 20 participantes.

SERVIÇO:

[Dança] Penha – um ensaio sobre violência doméstica

Local: CAIXA Cultural Fortaleza

Endereço: Av. Pessoa Anta, 287 – Praia de Iracema

Datas: 2 a 4 de agosto de 2024

Horários:  sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia – clientes CAIXA e casos previstos em lei) | Vendas na bilheteria da CAIXA Cultural, a partir do dia 26 de julho.

Clientes CAIXA têm gratuidade para ingressos da primeira sessão

Funcionamento da bilheteria: de terça a sábado, das 10 às 20 horas, e domingos e feriados, das 10h às 19h

Classificação: 16 anos

Informações: (85) 3453-2770 / Site CAIXA Cultural / @caixaculturalfortaleza

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

[OFICINA] Consciência Corporal – com Renato Mota + Debate com Dilma Negreiros

Local: Espaço Gente Arteira da CAIXA Cultural Fortaleza

Endereço: Av. Pessoa Anta, 287 – Praia de Iracema

Datas: 3 de agosto de 2024 (sábado)

Inscrições: site da CAIXA Cultural

Capacidade: 20 vagas

[OFICINA] Preparação Física com Dança – com Rafael de Souza + Debate com Coletivo Flores

Local: Espaço Gente Arteira da CAIXA Cultural Fortaleza

Endereço: Av. Pessoa Anta, 287 – Praia de Iracema

Datas: 4 de agosto de 2024 (domingo)

Inscrições: site da CAIXA Cultural

Capacidade: 20 vagas