Embora o Ceará esteja conseguindo manter os casos de dengue abaixo da média, a doença preocupa. E com a intensificação das chuvas, os riscos aumentam. Uma das iniciativas para se proteger do Aedes aegypti, mosquito causador não só da dengue, mas da zika e da chikungunya, é o uso dos repelentes de pele. De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), as vendas de repelentes no Ceará aumentaram em 15% em 2024 em comparação com 2023.

A Rede de Farmácias Santa Branca registrou um aumento de 18,3% nas vendas na comparação entre a metade deste mês e todo o mês de janeiro deste ano. De dezembro de 2023 a janeiro de 2024, a alta foi de 23,9%. Maurício Filizola, farmacêutico, presidente da Rede de Farmácias Santa Branca e diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma), explica que três formulações de repelentes de pele são indicadas pela Anvisa para combater o Aedes aegypti. “O mais comum é o DEET (N N-dietilmetatoluamida), que, dependendo da concentração, pode proteger de 2h até 10h. Os outros são à base de IR3535 e Icaridina”, enfatiza o profissional. “Quanto a apresentação, temos em spray, loção e até em lenços umedecidos, todos com eficácia comprovada, ficando a escolha a critério do cliente”, complementa Maurício.

Além de verificar se o produto tem registro na Anvisa, Maurício destaca a importância de seguir as orientações referentes a faixa etária e à frequência de aplicação escritas no produto. E ainda faz outro alerta: “Embora o Aedes aegypti tenha hábitos diurnos, é indicado que se utilize o repelente à noite também”, esclarece o farmacêutico.

Existem repelentes para serem utilizados a partir dos seis meses de idade, mas é importante conversar com o pediatra e seguir as orientações do médico. “Entre dois e 12 anos, a Anvisa recomenda o uso das formulações à base de Icaridina ou DEET com concentrações de até 10%, no máximo três vezes ao dia.

“Não é necessário utilizar o produto por cima das roupas, somente nas áreas expostas, tomando cuidado com os olhos, nariz e boca e lavando as mãos antes e depois da aplicação”, conclui Maurício.

Sobre a rede de Farmácias Santa Branca

Fundada em 1986, vivenciando o propósito de cuidar das pessoas, a rede de Farmácias Santa Branca vem crescendo e tornando-se parte da vida dos cearenses. Está presente em Fortaleza e região metropolitana, assim como no interior do Estado do Ceará, somando 21 lojas próprias, uma distribuidora, um centro de distribuição e quatro franquias. Conta com mais de 200 colaboradores que atuam em oito municípios, oferecendo conforto e bem-estar aos seus clientes. Os seus proprietários e representantes legais, Laura Paiva e Maurício Filizola, que também são farmacêuticos, possuem a sensibilidade de ter uma visão privilegiada do próprio negócio e dos avanços do mercado como um todo.