Como todos os anos, 2024 trouxe consigo um aumento no salário mínimo, que passou de R$ 1.320 para R$ 1.412 a partir deste mês. Embora represente um incremento na renda dos trabalhadores, esse reajuste de R$ 92 também implica em ajustes nas despesas, já que muitos aspectos do cotidiano são diretamente impactados por essa mudança.

 

De acordo com o professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário Fametro (Unifametro), Allan Holanda, os trabalhadores devem buscar estratégias para otimizar seus orçamentos e fazer com que o salário renda mais.

 

A primeira e mais crucial orientação é revisar e ajustar todos os gastos mensais. “A priorização de despesas essenciais torna-se fundamental, incluindo moradia, alimentação, transporte e cuidados básicos. Eliminar gastos supérfluos é uma maneira eficaz de equilibrar as contas diante do reajuste salarial. Questionar a necessidade de determinadas despesas e cortar aquelas que não são prioritárias pode fazer uma grande diferença no orçamento mensal”, explica.

 

Além disso, de acordo com o especialista, investir em educação financeira é uma estratégia que pode trazer benefícios duradouros. Compreender as nuances do próprio orçamento pessoal é tão relevante quanto a quantia que se recebe mensalmente.

 

“Aprender a economizar e estabelecer metas financeiras são habilidades que capacitam os trabalhadores a enfrentar os desafios financeiros de maneira mais eficaz. A criação de fundos de emergência é importante para lidar com gastos inesperados, garantindo uma reserva para imprevistos”, conclui.