O Centro de Eventos do Ceará foi palco de uma das principais feiras de rochas ornamentais do mundo, a Fortaleza Brazil Stone Fair, realizada entre os dias 8 e 10 de novembro, reunindo cerca de 40 expositores e dez mil visitantes. Em apenas três dias, o evento gerou mais de US$ 20 milhões em negócios. Em sua 7ª edição, a FBSF reuniu profissionais das áreas de arquitetura, construção civil, designers e decoração do Brasil e de outros países, aquecendo ainda mais o setor.

“A nossa FBSF 2023 chegou ao fim superando nossas expectativas. Foi um evento cheio de boas e prósperas conversas e aprofundamento sobre as rochas ornamentais, especialmente as cearenses”, declara Carlos Rubens Alencar, presidente do Sindicato das Indústrias de Mármores e Granitos do Estado do Ceará (Simagran). “A FBSF 2024 já está confirmada e podem ter certeza que muita coisa boa vem por aí”, complementa.

O 4º Fórum do IBRO – Instituto Brasileiro das Rochas Ornamentais – foi um dos destaques da programação. O fórum teve como tema “Pensando o setor em 2068” e contou com Peter Becker, considerado uma das principais referências mundiais no setor de rochas naturais; Álvaro Abreu, idealizador da Cachoeira Stone Fair e do Centro Tecnológico do Mármore e Granito (CETEMAG), e Tales Pena Machado, presidente do Centro Rochas.

Um dos momentos mais aguardados foi a palestra da arquiteta Miriam Runge sobre “Design biofílico e as rochas”. Miriam Runge é especialista em neuroarquitetura. Design biofílico é uma técnica que visa incorporar elementos naturais aos ambientes. “As rochas são muito utilizadas neste cenário por unir beleza, sofisticação, exclusividade e durabilidade”, destacou a profissional que ainda lançou o livro de sua autoria “Tampos e Pedras” durante o evento.

Atualmente, o Ceará é o terceiro maior exportador de rochas ornamentais do Brasil, com cerca de R$200 milhões (US$40 milhões) exportados em 2022, sobretudo em blocos para a Itália e China e chapas polidas para os EUA. O Estado também é o principal fornecedor de matéria prima bruta para o Espírito Santo, principal exportador brasileiro, com volumes que correspondem a aproximadamente R$250 milhões anualmente.