A iniciativa do Núcleo de Apoio Contábil Fiscal (NAF) acontecerá no dia 20 de setembro; aqueles que não se regularizarem podem sofrer sanções.

O prazo para regularização das pendências encerra no final do mês de setembro.

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Universidade de Fortaleza, instituição de ensino da Fundação Edson Queiroz, vai realizar no dia 20 de setembro, das 18h às 22h, a Ação Regulariza MEI. A iniciativa, gratuita e aberta ao público, será realizada na sala 01 do bloco R da Unifor. Vale destacar que esse é mais um projeto de extensão do curso de Ciências Contábeis.

A ação, que tem como objetivo regularizar os Microempreendedores Individuais (MEIs), é importante para evitar que aqueles que estão com pendências tributárias e fiscais possam sofrer sanções, como o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado, débitos inscritos na dívida ativa do governo, exclusão do Simples Nacional, entre outras consequências. Além disso, é fundamental  se atentar ao prazo de regularização que se encerra no dia 30 deste mês.

“Muitos não cumprem todas as obrigações que possuem enquanto MEI e não sabem das implicações caso não sigam com o cumprimento das responsabilidades, portanto a nossa iniciativa visa ajudar os contribuintes na regularização das pendências que o CNPJ de um MEI possa ter”, comenta Paulo Henrique Vieira, coordenador do NAF da Unifor.

Ademais, a ação também abrirá CNPJ para aqueles que ainda não possuem, assim como encerrará o cadastro de pessoas que não o utilizam mais, porém estão sendo cobrados de responsabilidades.

Os efeitos negativos da não regularização

Caso o MEI perca o prazo e não regularize sua situação junto a Receita Federal do Brasil (RFB), ele terá que lidar com alguns efeitos negativos das sanções sofridas. Por exemplo, com a ocorrência da exclusão do Simples Nacional, o CNPJ continuará ativo, entretanto perderá o benefício de recolher o tributo em valores fixos mensais, ou seja, passará a estar sujeito às regras de apuração no lucro real ou presumido.

Já quem ficar com o CNPJ inapto, não poderá emitir notas fiscais e licenças, os alvarás serão cancelados e as dívidas passarão para o nome do microempreendedor, responsável pela empresa. Dessa forma, o CPF do proprietário fica “sujo”, o que dificulta a obtenção de empréstimos e financiamentos próprios.

Benefícios

Se por um lado haverá efeitos negativos com a não regularização, para quem cumprir o estabelecido a realidade será outra. Os MEIs que estiverem regularizados junto à RFB contarão com alguns benefícios, sendo eles:

  • Preservação da inscrição no Simples Nacional e enquadramento no MEI;
  • Se manterá como assegurado no INSS, garantindo benefícios como auxílio-doença e aposentadoria.
  • Evitarão cobrança judicial dos débitos.
  • Facilidade para financiamentos, empréstimos e abertura de conta em nome da empresa.
  • Apuração de débitos em valores fixos.
  • Para mais, discute-se no congresso uma mudança na regra do MEI que pode trazer mais benefícios. Isso porque, o projeto de lei em debate visa ampliar a faixa de faturamento de empresas inscritas na RFB como MEI de R$ 81 mil para R$ 144 mil.
  • Segundo o levantamento de associações comerciais, a medida acolheria cerca de 470 mil negócios, com o faturamento na faixa incluída, e que poderão aderir à categoria.

Serviço

Ação Regulariza MEI – Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF)
Data: 20 de setembro de 2023
Horário: 18h às 22h
Local: Bloco R, sala 01