Pesquisa Nacional da Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 27 milhões de adultos no País são acometidos por doença crônica na coluna, o que corresponde a 18,5% da população adulta brasileira. Nesse cenário, uma das soluções para determinadas condições como a hérnia de disco é a cirurgia minimamente invasiva na coluna.

O procedimento recebe essa denominação porque, graças ao auxílio da tecnologia, consegue ser realizada com incisões bem menores do que aquelas feitas no modelo tradicional de cirurgia.

“A cirurgia minimamente invasiva da coluna é, hoje, o que existe de mais avançado em tratamento cirúrgico no mundo, com resultados comprovadamente superiores às cirurgias tradicionais”, declara o o médico Dr. Valmir Fernandes, ortopedista e membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC).

Através de técnicas e procedimentos para tratar doenças da coluna de uma forma menos agressiva para o corpo, traz uma série de benefícios aos pacientes como cicatriz cirúrgica reduzida, menos dor pós-operatória, recuperação mais rápida às atividades e maior conforto do paciente.

“Os principais males tratados com procedimentos minimamente invasivos são as doenças degenerativas da coluna, entre elas a hérnia de disco, espondilolistese, artrose ou degeneração facetária, além de fraturas, tumores e deformidades”, afirma.

Alguns procedimentos como os bloqueios e as infiltrações são realizados com sedação e anestesia local, durando em média 30 minutos, com alta hospitalar após o procedimento.

“O tempo de recuperação depende muito de cada paciente, do tipo de doença e do procedimento como um todo. Em casos normais, após uma a duas semanas de repouso domiciliar, o paciente já pode ser liberado par retornar as suas atividades normais (de menor esforço). Atividades que exijam mais esforço vão sendo liberadas aos poucos”, ressalta Dr. Valmir.