Setembro é o mês de conscientização da Síndrome do Ovário Policístico (SOP), que afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil no Brasil. Mesmo sendo comum, a SOP ainda é pouco diagnosticada e compreendida, mostrando a necessidade de ampliar a discussão sobre seus efeitos na saúde das mulheres.
A SOP é um distúrbio hormonal que pode causar menstruação irregular, excesso de pelos, acne e dificuldade para engravidar, devido à falta de ovulação. “A relação da SOP com a fertilidade é uma das questões mais preocupantes para muitas mulheres. Muitas vezes, é preciso um tratamento especializado para quem deseja engravidar”, explica o Dr. Marcelo Cavalcante, Especialista em Reprodução Humana.
Além dos impactos na fertilidade, a SOP pode aumentar o risco de outras doenças, como diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardiovasculares, distúrbios do sono e até câncer de endométrio. A saúde mental também é afetada, com muitas mulheres enfrentando estresse, ansiedade e depressão. “É fundamental que o tratamento da SOP seja mais do que apenas controlar sintomas. Precisamos de uma abordagem que considere todos os aspectos da saúde da mulher, incluindo o apoio psicológico e nutricional”, reforça o Dr. Marcelo Cavalcante.