Um dos três prédios do Complexo, que contará ainda com teatro e torre acadêmica, o museu será entregue no dia 8 de setembro de 2025.

 

Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz, megaprojeto da Fundação Edson Queiroz de quase 90 mil metros quadrados, vai inaugurar o museu, primeira etapa da obra, no dia 8 de setembro de 2025. Além do museu, o equipamento abrigará um teatro e uma torre acadêmica, ligados por um atrium coberto que serve de apoio às edificações lindeiras, para eventos; como também para dar suporte à circulação vertical do empreendimento.

 

O Museu terá base trapezoidal, com dimensões semelhantes às do Teatro, seis pavimentos e uma coberta contendo placas solares, uma solução sustentável para minimizar os impactos urbanos. A edificação contará com um memorial, espaço para exposição permanente e ambientes para exposições temporárias, distribuídos em quatro pavimentos. Haverá ainda um pavimento destinado à área administrativa, atividades educacionais e lúdicas e para o acervo de livros raros; um para o recebimento, a quarentena, a higienização, a guarda e o restauro de obras de arte e livros raros; além de auditórios, área de convivência e estacionamento.

 

O edifício, além de promover exposições de obras do Acervo Fundação Edson Queiroz e mostras itinerantes, pretende sensibilizar a população para apreciar as variadas manifestações artísticas humanas. O equipamento foi idealizado também com o objetivo de formar mão de obra qualificada para a gestão, a conservação, a higienização, o reparo e o restauro de obras de artes e livros raros, uma vez que o museu será um verdadeiro laboratório para a capacitação desses profissionais.

 

O Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz é uma homenagem a dois cearenses responsáveis não só pelo desenvolvimento socioeconômico do Ceará, mas também pelo fomento às atividades artísticas e culturais no Estado e no Brasil. O projeto é de autoria do arquiteto cearense Luiz Deusdará, renomado profissional com mais de mil obras espalhadas por todo o país e detentor de diversos prêmios nacionais e internacionais.

 

Sobre a obra

 

A Fundação Edson Queiroz deu início, em julho de 2023, à obra do Complexo Cultural. Os serviços de construção foram iniciados com a limpeza e escavação do terreno, além da instalação dos canteiros de obra e administrativo. A construtora que está conduzindo a obra é a Sian Engenharia, responsável pela edificação da Arena Castelão e do Centro de Eventos de Fortaleza, bem como de shopping centers do Grupo JCPM.

 

Nesta sexta-feira (28), será concluída a fase de pré-obra. Nessa etapa foi realizada a demolição de estrutura de concreto, escavação do terreno com descarte do material, bem como a construção da fábrica de pré-laje BubbleDeck, sistema estrutural inovador que economiza concreto e aço, além de madeira para as fôrmas da estrutura, que irá diminuir, consideravelmente, os impactos ao meio ambiente.

 

+ Fundação Edson Queiroz utiliza sistema inovador na construção do Complexo Cultural que torna a obra mais sustentável

 

No dia 1º de julho, terá início a cravação das fundações indiretas do tipo estacas hélice contínua. Em breve, será instalada uma usina de concreto dedicada exclusivamente para atender o cronograma da execução da estrutura da obra. A usina ficará situada em terreno ao lado da Universidade de Fortaleza.

 

Esferas BubbleDeck, produzidas na fábrica de pré-laje da obra, que serão utilizadas na construção do Complexo Cultural.

Além da utilização do sistema BubbleDeck, outras iniciativas com foco na sustentabilidade estão sendo implantadas na construção do Complexo. O concreto (resíduo reciclado de construção e demolição – RRCS), oriundo da demolição do antigo Centro de Convenções, local onde o Complexo está sendo construído, foi reutilizado na construção dos estacionamentos do bloco F e do Complexo de Medicina Veterinária e também do estacionamento solar, cuja energia gerada abastecerá a usina de concreto.

 

O meio ambiente está plenamente respeitado também no manejo e no transporte de espécimes vegetais. Consultórios acadêmicos do curso de Medicina Veterinária da Unifor estão sendo utilizados para cuidar dos espécimes animais encontrados. A sustentabilidade está presente ainda na implantação de placas solares nas cobertas dos prédios do Complexo, no transporte e no tratamento de resíduos sólidos; como também na utilização de formas alternativas de geração de energia, oportunidade de aprendizagem, vivência e experimentação para os discentes de graduação e pós-graduação.