A redução de velocidade nas vias urbanas está se tornando uma tendência em diversos locais ao redor do mundo, sendo tema de debates em diferentes contextos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é recomendável que a velocidade máxima permitida em vias urbanas seja de 50 km/h, visando reduzir os acidentes graves. Em Fortaleza, essa medida já está em vigor e, segundo dados da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), o tempo médio de viagem aumentou apenas 6 segundos em relação ao usual.

Para Eliardo Martins, Presidente do Sindicato das Autoescolas, o rigor no controle de velocidade não apenas contribui para a redução de acidentes, mas também para outros aspectos igualmente relevantes. “Essa redução e atenção à velocidade geram um impacto social, destacando a importância da sustentabilidade. Dessa forma, estamos promovendo o cuidado com a vida em um sentido amplo”, afirma.

Neste cenário, além da diminuição de acidentes, ganha-se força na redução da poluição. Com a diminuição do trabalho do motor, menos gases poluentes são emitidos, contribuindo também para a redução da poluição sonora. Dores de cabeça e estresse estão entre os problemas diretamente relacionados ao excesso de ruído, em parte causado pela aceleração dos veículos, além da mobilidade urbana se destacar, garantindo maior segurança para os ciclistas.