A alimentação, quando equilibrada, é peça fundamental para a manutenção da saúde geral, colaborando diretamente para um melhor desempenho em diversas áreas da vida, como a acadêmica. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), criado em 1954, surge como uma resposta governamental para garantir a alimentação nas escolas com mais qualidade nutricional. Segundo as diretrizes do programa, o cardápio escolar deve ser composto 70% por alimentos básicos ou naturais e, no máximo, 30% por opções industrializadas.
Porém, apesar de iniciativas como a do PNAE, o apelo dos produtos industrializados é grande sobre as crianças. Para a Professora Rosemary Pontes, Fundadora e Diretora da Rede Multiverso Educação, uma alternativa para encantar a meninada nas escolas, estimular a experimentação e o consumo das opções mais nutritivas está na experiência gerada e na forma de apresentação do alimento. “A ideia é criar verdadeiras obras de arte culinárias, unindo sabor, textura, cor e qualidade nutricional, com o propósito de atrair a atenção das crianças e também dos adolescentes. Isso fica como orientação para as famílias em casa, na composição e organização da lancheira por exemplo, e na escola, na organização do cardápio”.
Na escola, quando se trata de criar e oferecer um cardápio balanceado mais atrativo para os alunos, torna-se crucial seguir com as proteínas magras, os carboidratos complexos e as gorduras saudáveis, além de vitaminas e minerais. A aparência dos pratos desempenha papel importante, assim como a possibilidade de ver e pegar o que se vai comer. Alimentos coloridos e visualmente atrativos ajudam a despertar o interesse.
Atualmente, escolas como a Multiverso, através dos seus sistemas de tempo integral, já oferecem aos pais a rede de apoio necessária, discutindo os alimentos, a rotina de consumo e as adequações necessárias para cada criança. “Transformando o trabalho em algo conjunto, fortalecemos ou mudamos os hábitos para melhor, algo realmente importante desde os primeiros anos de vida”, afirma Rosemary.
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